Introdução: A simulação realística possibilita um ambiente controlado e seguro para a prática de habilidades clínicas e comportamentais, favorecendo o aprimoramento do raciocínio crítico, da tomada de decisões e das competências técnicas de profissionais e estudantes de saúde. Atuando como uma metodologia ativa de ensino, permite que erros sejam corrigidos sem prejuízo ao paciente, fortalecendo a autoconfiança e promovendo uma prática assistencial mais segura, eficiente e humanizada. Além disso, o uso contínuo da simulação em programas de educação permanente nos serviços de saúde coopera para a melhoria dos processos de cuidado, reduz o acontecimento de eventos adversos e aumenta a qualidade do atendimento prestado. Objetivo: Proporcionar o desenvolvimento de competências técnicas, comportamentais e de raciocínio crítico por meio da simulação realística, visando à prática clínica segura e à melhoria da qualidade do cuidado em saúde. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com partida do questionamento: “Como as práticas realísticas melhoram o cuidado?”. Com isso, foi utilizada como estratégia de busca, em abril de 2025, a pesquisa nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Base de Dados em Enfermagem e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, indexadas na Biblioteca Virtual em Saúde. Foram utilizados os descritores: Enfermagem, realidade realística, prática clínica, pesquisa científica, qualidade do cuidado, tomada de decisão, segurança do paciente. Os critérios de inclusão foram: artigos no idioma português, com recorte temporal dos últimos 5 anos. Resultados: Os achados da avaliação de 10 publicações indicam que as simulações realísticas possibilitam um ambiente seguro para a prática de habilidades, onde os alunos podem desenvolver suas habilidades técnicas e comunicativas sem arriscar a segurança dos pacientes. Essa metodologia prática oferece aos estudantes a chance de experimentar cenários clínicos que refletem a realidade, permitindo a aprendizagem de competências fundamentais para a atenção à saúde. Ademais, a utilização de simulações realísticas promove o fortalecimento da autoconfiança dos alunos, preparando-os para enfrentar a complexidade e os desafios emocionais presentes na prática profissional. Conclusão: Conclui-se que as simulações realísticas são técnicas educacionais que permitem a vivência de uma situação autêntica com o propósito de exercitar, aprender, avaliar ou entender as condições de trabalho. Ao incorporar essa metodologia no treinamento das áreas de saúde, pode-se atingir um equilíbrio entre a competência técnica e a humanização do cuidado, favorecendo uma assistência mais segura e com qualidade para os pacientes.
Comissão Organizadora
Jonathan Wedson da Silva
Vanessa Rayane
Vitor Silva Maia
Comissão Científica
Fernanda Claudia Miranda Amorim